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SA 8000 - RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

SA 8000 - RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

Chegamos a um nível de globalização onde somos motivados cada vez mais a interagirmos um com o outro: outro país, outro amigo, outro jogo, outro aplicativo, outro sistema operacional, outro aparelho, outro equipamento e assim por diante.

 

Tudo (ou quase tudo) é passível de verificação, inspeção, validação, auditoria, análise, e esta lista de opções cada vez se abre mais, devido ao crescente interesse pelo reconhecimento através de certificações. A busca do consumidor pelo melhor, no menor tempo e com o menor preço leva as empresas à busca por este reconhecimento.

 

As pessoas estão cada vez sedentas pela garantia dos seus direitos, daquilo que é justo. Em decorrência disto, podemos notar um crescente interesse pelo que é justo também socialmente. O impacto social passou a ser um assunto de primeira importância. O crescimento da economia, a internacionalização das relações, as vantagens competitivas e os lucros são almejados por todas as empresas, mas a que preço? As pessoas estão cada vez mais inteiradas de sua parcela de contribuição para o todo, seja ela na forma de direitos, seja na forma de deveres, e esta consciência coletiva logo levou as empresas começarem a considerar os impactos sociais de suas operações.

 

Com a ajuda de Organizações Não Governamentais (ONGs) e instituições sem fins lucrativos, que lutam pelo bem-estar da sociedade, pelos direitos humanos, e que cobram a participação e atuação das organizações no aspecto social, surgiu o tema Responsabilidade Social Empresarial - RSE.

 

A Social Accountability Internacional – SAI, uma organização de origem americana, é dedicada à padronização e melhoria das condições de trabalho. Através do desenvolvimento e da implantação de normas, lançou a SA 8000 (Social AccountAbility 8000), em 1997. Isso mesmo, há quase 20 anos! Desde o seu lançamento passou por diversas revisões (em 2001, 2008 e mais recentemente em 2014) em busca de melhorias, adaptação às novas relações de trabalho e adequações em relação a versões anteriores.

 

Preocupada em melhorar as condições de trabalho, a ONU, através da Organização Internacional do Trabalho (também conhecida como OIT), promove oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade, respeitando as normas de direitos humanos, incluindo a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção sobre os Direitos das Crianças.

 

Com o compromisso de atender necessidade de consumidores mais esclarecidos que se preocupam com a forma como os produtos são produzidos, e não apenas com a sua qualidade. A estrutura da Norma está dividida em 09 capítulos:

  • Trabalho infantil

  • Trabalho forçado ou compulsório

  • Programas de saúde e segurança

  • Liberdade de negociação e o Direito de negociação coletiva

  • Discriminação

  • Práticas disciplinares

  • Horário de trabalho

  • Remuneração justa

  • Sistema de Gestão da responsabilidade social

 

O aumento da credibilidade da organização através da comprovação do atendimento aos princípios mencionados acima, não só gera benefício comercial, mas também social. Melhora a cadeia de fornecimento, a gestão, além de reduzir o risco de negligência, exposição pública e possível ação judicial.

 

Do decorrer dos anos, após o lançamento da SA 8000, outras normas com o foco em Responsabilidade Social surgiram, como a NBR 16001 (norma brasileira), lançada inicialmente em 2004. A mesma foi revisada recentemente em 2012 e a última novidade do setor, a ISO 26000 foi publicada em 2010.

 

Assunto sobre o tema não falta. Agora resta decidir, planejar e agir para fazer parte desse grupo tão seleto, o das empresas socialmente responsáveis.

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